segunda-feira, 16 de março de 2009

Planos de aula

Plano de aula


O silêncio é um campo
plantado de verdades
que aos poucos se fazem palavras.
Thiago de Mello



Diversidade no dia-a-dia

Objetivos
■ Trabalhar a questão da diversidade diariamente em sala de aula.
■ Construir identidades étnicas e de gênero positivas.
■ Estimular o respeito às diferenças.

Pré-escola.

Tempo estimado O ano todo.

Material necessário
Livros, CDs, DVDs, brinquedos e instrumentos musicais.

Desenvolvimento

■ 1ª etapa
No momento da aquisição de materiais didáticos para a turma, selecione itens levando em conta se eles promovem a igualdade entre negros e brancos, homens e mulheres, pessoas com deficiência e grupos de diferentes culturas.

■ 2ª etapa
Para que a postura em casa ajude a iniciativa na escola, envolva os pais no trabalho. Organize uma reunião com eles para explicar a importância de abordar a diversidade
no dia-a-dia. Estimule que cada um faça um exame crítico de seu próprio comportamento,
refletindo sobre como isso influencia os pequenos.

■ 3ª etapa
No convívio com as crianças, ao notar manifestações de preconceito, intervenha mostrando a importância do respeito às diferenças e da autoaceitação. Uma boa estratégia é apoiar-se nos exemplos trazidos pelo material selecionado.

Avaliação
No diário de classe, crie um espaço para o registro do comportamento em relação às questões de raça, gênero e deficiência. Considere também a produção da turma (desenhos, cartazes etc.) para identificar os que precisam de apoio para aceitar sua identidade e a dos colegas.




Planejar a área externa

Objetivos
■ Organizar um ambiente externo com diversas opções de atividades.
■ Estimular o movimento e a exploração de materiais.

Anos Creche.

Tempo estimado
Durante o ano todo, especialmente no verão.

Material necessário
Brinquedos diversos e em quantidade suficiente para toda a turma, baldes, vasos, colchonetes, livros, lupas, binóculos, caleidoscópios e móbiles.

Desenvolvimento

■ 1ª etapa
Observe como o espaço externo da creche é utilizado. Quanto tempo cada professor passa fora da sala? Que tipo de atividade propõe? Há planejamento, diversificação e contato constante – o que é desejável – ou, ao contrário, trata-se apenas de um momento “tapa-buraco” na rotina semanal? Em cada turma, verifique se as crianças interagem entre si e exploram o ambiente ou se ficam restritas a uma pequena área.

■ 2ª etapa
Para que o espaço externo seja desafiador, assegure a diversidade de propostas. O ideal é contemplar o pátio com ambientes com areia, água e, principalmente, alguma área verde, mesmo que seja em vasos e floreiras. Em todos eles, é importante garantir a segurança. Medidas simples, como colocar colchonetes no chão para amortecer quedas em balanços ou escorregadores, ajudam a prevenir acidentes. Também é importante que haja pelo menos um adulto para cada sete crianças.

■ 3ª etapa
Hora de pensar no tempo despendido fora da sala. Assegure que as atividades ao ar livre tenham um espaço cativo na agenda semanal – a familiaridade com o ambiente externo é essencial para que os pequenos possam fazer suas próprias descobertas.

■ 4ª etapa
De tempos em tempos, surpreenda a turma com novidades criativas. Experimente, por exemplo, colocar objetos como lupas, binóculos, caleidoscópios e móbiles em lugares
estratégicos, como galhos de árvores e cantos vazios. Outra forma de valorizar a área
externa é variar as atividades em cada ambiente. É possível, por exemplo, usar o jardim para
ler histórias, adaptando o ambiente de acordo com o enredo.

Avaliação
Para analisar quais atividades e ambientes funcionam e, ao mesmo tempo, verificar o envolvimento das crianças nas diferentes propostas, elabore fichas de observação para cada uma. Ela pode conter os seguintes itens:

■ Nome da criança
■ Envolve-se em quais propostas?
■ Qual espaço prefere?
■ Com quem gosta de brincar?
■ Mantém-se atenta às rodas organizadas na área externa?
■ Percorre o espaço externo de maneiras diferentes?
■ De que forma explora os desafios colocados na área?

Com base nesse diagnóstico, reorganize o ambiente e estimule cada criança, individualmente, a descobrir atividades e oportunidades ainda inexploradas.

Da fralda ao vaso

Objetivos
- Favorecer um processo tranqüilo de retirada de fraldas para as crianças, respeitando ritmos e necessidades.
- Auxiliar a equipe a construir competências para o bom acompanhamento do processo.
- Promover um diálogo com as famílias, favorecendo ações em conjunto com a creche.

Ano
Creche.

Tempo estimado
O ano todo.

Desenvolvimento


1ª ETAPA

O trabalho deve ser iniciado com a articulação com as famílias. Em reunião com pais ou responsáveis, compartilhe informações sobre a retirada das fraldas. Ressalte três pontos importantes: o primeiro é que a iniciativa deve partir das crianças e é uma importante conquista na vida delas. O segundo é que os adultos devem ficar atentos aos sinais de que ela já está pronta. E o terceiro é que as ações em casa e na creche devem ser coordenadas. Quanto mais a instituição se colocar como parceira, aberta para esclarecer dúvidas e disponível para ajudar na resolução de problemas, mais tranqüilo e bemsucedido será o processo.

2ª ETAPA

Um ou dois meses depois da primeira reunião, chame os pais para conversar individualmente ou em pequenos grupos. Estabeleça decisões para dar início à retirada de fraldas de cada criança: para algumas, será o caso de manter só à noite; para outras, será preciso esperar mais.

3ª ETAPA

Com os professores e a equipe de funcionários, realize encontros de formação para que eles compreendam como se dá o processo de abandono das fraldas. Estabeleça os principais procedimentos - o mais importante é a criação de uma rotina específica para que todos possam ir ao banheiro.

4ª ETAPA

Na sala, o processo precisa ser flexível para respeitar as fases de cada um. A professora pode convidar a turma para ir ao banheiro, em média, a cada 30 minutos. É importante combinar essa atividade com outras para os que já utilizam o vaso normalmente. Para incentivar a troca de informações sobre essa fase, promova conversas com as crianças e escute seus comentários.

Avaliação
Observe junto com os colegas e os pais a evolução de cada criança. Acolha as que demonstram mais dificuldade, ouça suas angústias e evite que se sintam repreendidas ao deixar "escapar" um xixi ou cocô.

TRABALHANDO COM LETRAS, PALAVRAS E TEXTOS No trabalho em classes de alfabetização não existe uma ordem fixa em que as coisas têm de ser feitas. Os alunos não aprendem aos pedaços, um item depois do outro, do mais fácil para o mais difícil. Pelo contrário, eles aprendem fazendo muitas relações entre tudo o que faz parte do que chamamos de campo conceitual da alfabetização. O que vem a ser isso? É um conjunto de situações que dão sentido aos atos de escrever e ler. Por isso eles aprendem escrevendo e lendo. Para que isso aconteça, o professor deve propor diariamente atividades que envolvam letras, palavras e textos. Não pode se enganar achando que se está trabalhando com textos já está naturalmente trabalhando com palavras e letras. Durante o processo de alfabetização o professor deve criar situações didáticas que permitam aos seus alunos pensar sobre a escrita e deve estar atento às especificidades do trabalho com letras, com palavras e com textos. Seus objetivos para os três não são os mesmos e todos são igualmente importantes Retirado do Blog da Tatiana-alfabetização.blogspot.com(o mundo da alfabetização)

Matematica

Atividades – Matemática

Cantando números

Objetivo:
Fazer com que os alunos percebam como os números estão presentes em canções populares e infantis.

Procedimentos:

Peça aos alunos que pesquisem em casa uma música em que apareçam números. Marque um dia com o grupo e faça uma apresentação musical: cada aluno deverá trazer a representação (desenho) da música que pesquisou e cantá-la para a classe. Caso haja músicas repetidas, eles poderão cantá-las em grupo. No final de cada apresentação, o professor e o grupo discutem as
seguintes questões:
1) Quais são os números que apareceram?
2) Foi feito algum tipo de operação (adição ou subtração)?
3) Como podemos representar esta música utilizando os números?

Sugestão de músicas:

A maior parte das canções e parlendas são de autoria desconhecida.
A pulga (Arca de Noé – Vinícius de Moraes)
Cinco patinhos (Xuxa)
Indiozinhos
Um, dois, três, indiozinhos, quatro, cinco, seis, indiozinhos,Sete, oito, nove indiozinhos, dez num pequeno bote.Iam navegando pelo rio abaixo, quando o jacaré se aproximou,E o pequeno bote com os indiozinhos, quase quase virou, mas não virou!

Atividades

Mariana Mariana conta um, Mariana conta um,
é um, é um, é um é Ana, viva a Mariana, viva a Mariana.
Mariana conta dois, Mariana conta dois,
É dois, é um, é dois, é Ana, viva a Mariana, viva a Mariana.
Mariana conta três, Mariana conta três,
É três, é dois, é um, é dois, é três, é Ana, viva a Mariana, viva a Mariana, ...
Elefante Um elefante incomoda muita gente,
dois elefantes incomodam, incomodam muito mais.
Três elefantes incomodam muita gente,
Quatro elefantes incomodam, incomodam, incomodam, incomodam muito mais, ...
Pipoquinha Uma pipoquinha pulando na panela, outra pipoquinha vem com ela discutir
É um tal de um tremendo falatório, que ninguém consegue se ouvir.
É um tal de poc, popoc, poc, poc, popoc, poc, poc, popoc, poc, pó!
Duas pipoquinhas pulando na panela, outra pipoquinha vem com elas discutir
É um tal de um tremendo falatório, que ninguém consegue se ouvir.
É um tal de poc, popoc, poc, poc, popoc, poc, poc, popoc, poc, pó!´. . .
Quilômetros Só faltam dez quilômetros, só faltam dez quilômetros,
Anda um pouquinho, descansa um pouquinho, só faltam nove quilômetros.
Só faltam nove quilômetros, só faltam nove quilômetros,
Anda um pouquinho, descansa um pouquinho,
Só faltam oito quilômetros. . .

Atividades

Caveiras

Quando o relógio bate à uma, todas as caveiras saem da tumba.
Tumba lá catumba, tumba tá (repete)
Quando o relógio bate às duas, todas as caveiras pintam as unhas.
Tumba lá catumba, tumba tá (repete)
Quando o relógio bate às três, todas as caveiras imitam chinês.
Tumba lá catumba, tumba tá (repete)
Quando o relógio bate às quatro, todas as caveiras amarram o sapato.
Tumba lá catumba, tumba tá (repete)
Quando o relógio bate às cinco, todas as caveiras apertam o cinto.
Tumba lá catumba, tumba tá (repete)
Quando o relógio bate às seis, todas as caveiras jogam xadrez.
Tumba lá catumba, tumba tá (repete)
Quando o relógio bate às sete, todas as caveiras mascam chiclete.
Tumba lá catumba, tumba tá (repete)
Quando o relógio bate às oito, todas as caveiras comem biscoito.
Tumba lá catumba, tumba tá (repete)
Quando o relógio bate às nove, todas as caveiras dançam o rock.
Tumba lá catumba, tumba tá (repete)
Quando o relógio bate às dez, todas as caveiras comem pastéis.
Tumba lá catumba, tumba tá (repete)
Quando o relógio bate às onze, todas as caveiras tomam um bronze.
Tumba lá catumba, tumba tá (repete)
Quando o relógio bate às doze, todas as caveiras voltam pra tumba.
Tumba lá catumba, tumba tá (repete)

Atividades

Parlenda

Um, dois, feijão com arroz,
Três, quatro, feijão no prato,
Cinco, seis, molho inglês,
Sete, oito, comer biscoito,
Nove, dez, comer pastéis!
A galinha A galinha do vizinho
Bota ovo amarelinho
Bota um
Bota dois
Bota três
Bota quatro
Bota cinco
Bota seis
Bota sete
Bota oito
Bota nove
Bota dez!

Atividades

Trilha matemática

Objetivos:
Desenvolver o cálculo mental, bem como familiarizar as crianças com as operações da adição esubtração, além de trabalhar conceitos da Unidade 1, como par e ímpar, maior e menor, dúzia emeia dúzia, dezenas inteiras e decomposição.
Material:
Um dado grande de espuma, giz e questões matemáticas divididas por temas: ADIÇÃO,SUBTRAÇÃO, PROBLEMAS, CONCEITOS ou DECOMPOSIÇÃO.
Procedimentos:
Dividir os alunos em duplas. Discutir com eles se o número de alunos é par ou ímpar. Caso seja
ímpar, será feito um trio. Fazer no pátio uma trilha, utilizando giz. Em cada casa, deve haver um
dos 5 temas acima, intercalados. Um dos alunos da dupla será o “peão” o outro jogará o dado.
No caso de ser em trio, um será o “peão” e os outros dois se revezarão no lançamento do dado.
Sorteia-se qual dupla será a primeira (a critério do professor e/ou alunos). O professor deverá ter,além das questões da trilha, algumas questões que ele fará no início do jogo.
Escolhida a primeira dupla, o jogador que for o peão se colocará no início da trilha e o outro jogador lançará o dado. O professor fará então uma pergunta inicial, sorteando-a de um saco.
O jogador que lançou o dado deverá responder e, caso acerte, o “peão” andará o número de casas tiradas no dado. Se errar, continuará no mesmo lugar. A cada rodada, troca-se quem irá responder: se na primeira rodada responderam os lançadores, na segunda rodada responderão os peões. Ao final da primeira rodada, os “peões” que andaram casas passarão a responder as questões da trilha (cada um na casa em que está).Se, por exemplo, a primeira dupla acertou
sua questão e havia tirado 2 no dado, então andará duas casas. Caso tenha caído na casa dos problemas, o professor dará um problema para ser resolvido, sobre adição ou subtração. Vence o jogo a dupla que chegar ao final da trilha primeiro. Vale lembrar que as questões serão feitasoralmente e que, por isso, devem ser corrigidas na hora (quando a dupla responder, verificar se
os outros alunos concordam ou discordam da resposta do colega, explicando o porquê).

Atividades

Sugestões de questões por tema:

ADIÇÃO: 8 + 3, 2 + 5, 9 + 4 etc.
SUBTRAÇÃO: 8 – 3, 7 – 4, 13 – 8 etc.

PROBLEMAS
: 1) Gabriel tinha 8 figurinhas repetidas e deu 2 ao seu colega Fernando. Com quantas figurinhas ficou?
2) Samuel adora brigadeiros. Numa festa de aniversário comeu 6 antes de comer o bolo e mais 7 depois. Quantos brigadeiros Samuel comeu?
CONCEITOS: diga um número par; 16 é um número ímpar?; diga um número maior que 64; qual é o menor: 24 ou 42?; quanto vale uma dúzia e meia? etc.
DECOMPOSIÇÃO – quantas dezenas há em 62?; 5 dezenas equivalem a quantas unidades?; quantas dezenas há no número 75? etc.

Atividades

Jogo: Quem eu sou?

Objetivos:
Aprofundar o conhecimento dos alunos na comparação dos números.
Materiais:
Cartões numerados e cartelas correspondentes a cada número.
Procedimentos:
O professor deverá embaralhar os cartões numerados e distribuí-los, um para cada aluno, sem que ninguém veja o cartão do outro colega. A seguir, o professor sorteia uma das cartelas e lê as dicas, pausadamente. O aluno que estiver com o cartão correspondente à cartela deverá se identificar. É interessante que todos os alunos comecem o jogo em pé e à medida que o professor for lendo as dicas e eles perceberem que não é o seu número, eles se sentam. Assim, ficará de pé somente o aluno que está com o número correspondente à cartela sorteada.
Exemplos de cartelas com as dicas
NÚMERO 38 – estou entre 3 e 4 dezenas, sou um número par e o algarismo das unidades é maior que 7
NÚMERO 15 – sou um número ímpar, tenho mais que dez unidades e somado com outro igual a mim dão 3 dezenas.
NÚMERO 26 – sou maior que duas dúzias, sou menor que 30 unidades e o algarismo das unidades é 6.

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