quinta-feira, 20 de maio de 2010

Parabens ao meu amor


Pouco importa se temos cotas pois há vários argumentos contra e a favor, todos bastante sensatos. Nem mesmo o nosso governo parece saber que posição tomar e demonstra impassividade sobre a questão. Tanta incerteza, no entanto, tem um ponto positivo sobre a reserva de vagas ou cotas e cria um debate importante sobre o racismo no Brasil, um país onde o preconceito existe, ainda que de forma velada e que estar formado não é garantia de emprego mesmo sendo competente.

Ser contra ou a favor limita a discussão. O importante é pensar sobre o racismo. E penso que quando se toma um critério racial como base para a definição das cotas, fomenta-se o preconceito.Me formei na UFRGS e lá ouvi coisas terríveis, como 'negro é tão inferior que precisa de cotas' ou porque não damos cotas aos descendentes alemaes ou italianos,por que aos negros .Por isso concordo com Mandela que diz que a "A educação é a arma mais poderosa que você pode usar para mudar o mundo."

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Assistam este filme com seus alunos das series finais








Sinopse
Walter Lee Younger é um motorista negro, de 35 anos, que trabalha para um rico empresário. Casado com Ruth há 11 anos, vive num espremido apartamento em Chicago, juntamente com o filho Travis, a irmã Bernie, que estuda medicina, e a mãe viúva, Lena, proprietária do imóvel.

O sonho de Walter é conseguir US$ 10 mil para se associar a dois amigos, Willie Harris e Bobo, a fim dos três abrirem um lucrativo negócio na área de distribuição de bebidas.

A matriarca da família, Lena, está para receber exatamente um cheque de US$ 10 mil proveniente do seguro de vida do marido morto, mas não admite que tal importância seja usada para negócios ligados a bebidas ou a qualquer outro tipo de vício.

As dificuldades financeiras por que passa a família são motivos de constantes desentendimentos entre eles, principalmente entre Walter, sua mulher e sua irmã. Em conversa com a sogra, Ruth desmaia e Lena desconfia de que se trata de gravidez, o que vem a ser depois confirmado. A relação entre o casal torna-se ainda mais difícil.

No Clube Kitty Kat, onde Walter costuma beber, Willie e Bobo lhe comunicam que já conseguiram suas partes, ou seja, US$ 20 mil, ocasião em que Walter garante que vai trazer sua parte dentro de poucos dias.

Quando, finalmente, Lena recebe o seguro deixado pelo marido, Walter tenta pegar o cheque, mas a mãe o impede. Furioso, ele bate a porta e vai se embebedar. Nesse ínterim, Lena sai e ao voltar comunica à família que acaba de comprar uma boa casa, com três quartos, jardim e quintal. A grande surpresa é que o imóvel acha-se localizado em Claybourne Park, um bairro onde só moram famílias brancas. O telefone toca e informam que Walter não comparece ao trabalho há três dias e que, se ele não for trabalhar no dia seguinte, será demitido pelo patrão.

Numa demonstração de extrema confiança, Lena procura o filho no Bar e, reservadamente, lhe diz que, daquele dia em diante, ele passará a ser o chefe da família. Na ocasião, diz que o sinal pago pela casa foi de US$ 3.500, que ela quer que ele abra uma poupança de US$ 3.000 para financiar o curso de medicina de Bernie e que, o restante é para que ele abra uma conta corrente em seu nome. Assim, todas as decisões e movimentações financeiras passam a ser de responsabilidade dele.

O Sr. Mark Lindner, representante da Associação Claybourne Park, procura a família para oferecer US$ 30 mil pela casa, pois os moradores não aceitam pessoas de cor, mas o orgulho dos Younger faz com que ele seja escorraçado de lá.

No dia seguinte, Bobo vai ao apartamento deles informar que Willie Harris desapareceu com o dinheiro deles. Desolado, Walter confessa aos seus que dera a Willie os US$ 6.500 recebidos da mãe. É quando Ruth diz que a prestação da nova casa será de US$ 125 por mês e que, os quatro adultos da família, juntos, terão condições de levantar essa quantia se trabalharem com afinco.


Este filme baseado numa peça de Lorraine Hansberry, "O Sol Tornará a Brilhar" é um ótimo filme. E podemos trabalhar em sala de aula em torno de questoes como:
Condiçoes sociais de uma família pobre ,os seus sonhos, orgulho, sacrifícios, erros e acertos. Alem de provocar discussoes acerca de temas como racismo, aborto, ateísmo e valores familiares.
Vale apena assistir e discutir com alunos das series finais,ensino médio,eja ou se levar para ensino superior tambem este debate.

quinta-feira, 13 de maio de 2010

Somos negros 365 dias






Sou negro sim
não tenho vergonha não
desde a abolição bis
que eu luto

luz, luz do planeta luz
reluz sobre nossas cabeças
A minha cor
não deve influir no nosso amor
porque o negro é exemplo da cor
contra opressão
e o disnivel social
a discriminação geral.

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