terça-feira, 5 de outubro de 2010
Os analfabetos tem vez?
Vamos ler o bordão abaixo:
“Vote em Tiririca. Pior que está não fica”. O segundo é “Você sabe o que faz um deputado federal? Eu não sei, mas vote em mim que eu te conto”.
“De acordo com a Constituição, os analfabetos são inelegíveis e, portanto, não podem se candidatar e receber votos. Por lei, os candidatos são obrigados a apresentar à Justiça Eleitoral um comprovante de escolaridade. Na ausência de comprovante, devem demonstrar capacidade de ler e escrever.”
Talvez Tiririca seja apenas iletrado. Mas afinal o que quer dizer ser iletrado? Iletrado quer dizer não ter cultura ou não saber ler e escrever, não conhecer as letras?
Mas não era o governo nos âmbitos federal, estadual e municipal que deveria dar conta da erradicação do analfabetismo?
Penso que o analfabetismo não pode ser considerado como uma doença a ser erradicada, mas um problema social a ser resolvido pelos dirigentes de nossos pais, para que o cidadão possa viver com dignidade humana e exercer a sua cidadania como, por exemplo, candidatar-se sem ser alvo de chacotas ou de promotores que ao invés de preocupar-se em descobrir como uma pessoa chegou aos 45 anos de idade sem aprender a ler ou escrever como muitas pessoas da periferia as quais conheço que, não tem direito a exercer sua cidadania e ficam a mercê dos programas sociais do governo, por que isto PODE. Ser palhaço é profissão neste país, pode ate contribuir com INSS desde que não queira praticar política
Enquanto assistimos os sujos se beneficiando da lei da ficha limpa percebemos que no Brasil se tu não fores branco, bonito, falar direitinho adorar maracutaia não se tem vez.
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Um comentário:
Cara Rosangela, venho retribuir a consideração que teve em deixar marca lá no meu Blog. Para a minha surpresa voltei a cruzar com um escrito de Irina Sopas, cuja prosa acompanhava pelo Blog dela e um site angolano com ela colaborava - como o mundo, até o cibernético, é pequeno né?! Quanto ao assunto Tiririca, gosto do questionamento crítico e cidadão ao que pode ao mesmo tempo ser considerado causa-efeito-causa do fenómeno exclusão social, no caso particular na realidade do seu país. Para terminar, deixo votos de maiores venturas ao seu Blog, nessa misão de educar o mundo com pequenos e sucessivos passos.
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