quinta-feira, 19 de agosto de 2010
terça-feira, 10 de agosto de 2010
A Criança Negra No Currículo Escolar


Por Marisa do Nascimento*
O afrodescendente tem no Brasil pelo menos uma experiência traumática relacionada à questão étnica na escola:
a) No capítulo sobre “O Corpo Humano” (livro de Ciências) há um desenho do corpo humano com um sujeito alto, forte, louro e de olhos azuis: um europeu. No Brasil, uma criança vê o desenho, olha ao redor, olha para si mesma, e não se reconhece. O corpo no desenho não faz muito sentido para ela;
“Os currículos, programas, materiais e rituais pedagógicos privilegiam os valores europeus em detrimento dos valores de outros grupos étnico-raciais presentes na sociedade”.
(Profª. Dra. Ana Célia da Silva).
b) O primeiro contato que a criança negra tem com sua cultura está no capítulo de escravidão, onde os negros estão acorrentados, apresentados como escravos: sem expressão de reação, passivos, sujeitos a maus-tratos, sem passado, sem família, sem alma, desenraizado (figuras de Debret ou Rugendas);
“Muitos educadores defendem que a escola não discrimina. Mas se o material didático não trata da questão multirracial, a discriminação está lá. Nós não somos como eu, descendente de europeus. Para mim, desde criança, os livros faziam sentido. Neles, todos eram como eu. Aliás, quando eu era criança, os negros só apareciam no livro de história e como escravos. Nunca apareciam sob outro aspecto, quando se falava em corpo humano, por exemplo”.
(Profº. Dr. Mário Sérgio Cortella).
c) O currículo escolar não aborda o Continente Africano (de onde descendem 45% da população desde país – fonte do IBGE), tornando-o um mistério ou, pior ainda, visto como palco de terríveis guerras civis, epidemias pavorosas ou de países muito próximos da barbárie, onde a civilização parece não existir;
d) Estudamos um pouco de mitologia grego-romana. Sabemos quem foi Atenas, Zeus, Apolo. Mas quem sabe o nome de uma divindade africana? (Ogum, Omolu, Oxossi, Obatalá) Nós tivemos uma noção de quem foram os imperadores romanos, ouvimos falar de Nero, Marco Aurélio, mas pouco de nós saberiam dizer o nome de um rei africano como Haile Selassie. São poucos os que sabem das diversas etnias, como Banto, Nagô, Benguela, Jeje entre tantas, que ajudaram a formar essa nação;
“Caso o Brasil fosse um país sem nenhuma imigração africana de importância, não seria surpreendente os currículos escolares dispensarem estes conteúdos. Mesmo assim, por razões da história da humanidade, ou mesmo da história econômica do capitalismo, seria indispensável um conhecimento da história africana. Surpreendente e impensável é um país que, nos seus pelo menos quatro séculos teve não somente a imigração maciça, como também tem a maioria da sua população descendente de africanos, não ter a História da África nos currículos escolares”.
(Profº. Dr. Henrique Cunha Jr.).
e) As imagens estereotipadas ou a invisibilidade do negro nos livros didáticos interferem na constituição da auto-imagem. Além disso, os processos educativos e culturais brasileiros produzem uma ausência de caminhos para a formação da identidade negra positiva, pois a divulgação da cultura negra é exígua, resumindo-se apenas na produção musical ou folclórica (samba, capoeira,...);
“Os estereótipos sobre o negro podem se constituir em uma variável importante para explicar o fracasso escolar das crianças negras”.
(Profª. Dra. Ana Célia da Silva).
f) No relacionamento das crianças, é natural a violência verbal, expressa na maioria das vezes, pela ênfase a cor da pele. O educador raramente intervem, sendo omisso numa situação conflitante para a identidade da criança negra.
“Ser chamado pelo nome próprio ou por apelido afetivo-familiar é importante para a construção da auto-estima e identidade étnico-racial. A distinção do outro pela cor da sua pele, pelo gênero ou direção sexual, desqualifica a pessoa enquanto ser humano e cidadão. As pessoas a quem se confere os atributos de humanidade e cidadania não são nomeadas pela sua pele, pelo seu gênero ou direção sexual: como o branco, o homem, o heterossexual. Pais e professores devem estimular seus filhos e alunos a não aceitarem ser chamados ou xingados por apelidos depreciativos, como um princípio formativo de auto-estima, auto-respeito e fortalecimento do ego”.
(Profª. Dra. Ana Célia da Silva).
A auto-estima é uma das condições necessárias para um desempenho escolar satisfatório dos educandos. Dada as situações de racismo ou de dependência eurocêntrica da cultura educacional brasileira, vide alguns fatos do cotidiano escolar expostos acima, os processos de identidade e auto-estima positiva do alunado afrodescendente tem sido profundamente afetados, tendo como conseqüência o medo em ser negro, ou aflição em sê-lo e declarar-se. Os efeitos psicológicos são vários, indo da insegurança pessoal a propensão ao insucesso escolar e social.
Os estímulos preconceituosos, vindos de fora, colaboram para a inibição do pensamento. A rejeição de si mesmo provoca a descaracterização de suas qualidades físicas, gerando o desejo de ter a cor branca, os lábios finos e os cabelos lisos, em busca de aceitação social. Portanto, quanto mais o negro estiver em contato com a realidade do seu corpo, com a história individual e coletiva que esse corpo contém, mais identificado estará com a vida que há nele, e menor importância dará às imposições externas, aceitando e valorizando suas características próprias.
O educador, enquanto mediador de processos de transformação na escola, deve atuar contra os preconceitos e pelo respeito à diversidade étnica. Ciente de seu papel, deverá buscar inserir-se neste processo, combinando em sua formação, ensinar, reaprender, refletir e comprometer-se com seu crescimento e com o de seus alunos.
Ao olhar para os alunos que descendem de africanos, o professor comprometido com o combate ao racismo e a discriminação, deverá buscar os conhecimentos sobre a história e cultura deste aluno e de seus antecedentes. E ao fazê-lo, buscar compreender os preconceitos embutidos em sua postura, linguagem e prática escolar; reestruturar seu envolvimento e se comprometer com a perspectiva multicultural de educação.
Ao informar corretamente em sala de aula sobre as identidades ali presentes, o educador, baseado em fatores culturais e históricos reais, estará possibilitando que o processo de troca seja pautado por parâmetros de igualdade.
“A escola só será mais competente se nós fomos capazes de valorizar a diferença. Mas atenção: valorizar a diferença não significa exaltar a desigualdade. Diferença é um conceito cultural e igualdade é um conceito ético. Homens e mulheres, brancos e negros, brasileiros e estrangeiros: somos todos diferentes, jamais desiguais”.
(Profº. Dr. Mário Sérgio Cortella).
Partindo da seguinte premissa, proferida pelo Prof. Dr. Rubem Alves:
“A educação, em essência, é precisamente isso: o exercício do Verbo”.
Muitos educadores resolvem praticar a educação projetando um olhar sensível e minucioso ao seu segmento fundamental: o educando. E na perspectiva de se construir sociedade e escolas democráticas, tem se empenhado em inserir nos currículos conteúdos/conhecimentos que tenham significado real para os alunos negros ou afrodescendentes. Desta forma, estão colocando em prática a Lei Federal 10.639/03 (que altera a Lei 9394/96 de Diretrizes e Bases da Educação – LDB), estabelecendo a obrigatoriedade do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana, nos estabelecimentos de ensino fundamental e médio, públicos e particulares.
Como diz o teólogo Leonardo Boff:
“Um ponto de vista é a vista a partir de um ponto”.
Se a escola não contempla a multiplicidade de pontos de vista, ela se caracteriza incompetente na medida em que discrimina, rejeita ou, o que é pior, “invisibiliza”.
Assim, a produção da igualdade tem buscado construir no currículo escolar um conjunto de ações que chamamos de direitos. Uma abordagem que já vem sendo trabalhada pelos movimentos negros, de mulheres, indígenas, dos sem terra, etc.
Texto retirado de Mentesbrilhantes.artblog.org.br
quinta-feira, 5 de agosto de 2010
“Quem precisa da identidade?”
“Quem precisa da identidade?” é um dos três ensaios do livro Identidade e diferença: a perspectiva dos estudos culturais que trata da questão da identidade e da diferença – centro da teoria social e da prática política na contemporaneidade. As antigas fontes de ancoragem da identidade (a família, o trabalho, a igreja, entre outras) estão em uma evidente crise. Novos grupos culturais se tornam visíveis na cena social, buscando afirmar suas identidades, ao mesmo tempo em que questionam a posição privilegiada das identidades até então hegemônicas.
Stuart Hall concentra-se em uma discussão da problemática da formação da identidade e da subjetividade. Evocando, entre outros, Freud, Lacan, Althusser e Foucault, Stuart Hall faz a importante pergunta: por que acabamos preenchendo as posições-de-sujeito para as quais somos convocados A resposta de Hall é exemplar de sua habilidade em utilizar a teoria cultural e social contemporânea para realizar refinados e certeiros diagnósticos sobre a condição da sociedade e da cultura contemporâneas. Sua análise crítica de Foucault (a partir da p. 118) é muito relevante.
Hall salienta que está acontecendo uma desconstrução das visões sobre a identidade em diversas disciplinas, as quais põem em crise a noção de uma identidade interal, originária e unificada. O viés desconstrutivista põe alguns conceitos-chave “sob rasura’. O sinal de “rasura” (X) indica que eles não servem mais – não são mais “bons para pensar” – em sua forma original, não-reconstruída.
Um conceito-chave é o de “agência”, que expressa a identificação como uma construção, como um processo nunca terminado, sempre “em processo”. A identificação é, portanto, um processo de articulação. Há sempre “demasiado” ou “muito pouco”, mas nunca um ajuste total. Mas o conceito principal é o de identidade, que não é, em Stuart Hall, uma noção essencialista, mas um conceito estratégico e posicional, ou seja, as identidades não são jamais unas.
Em suma, as identidades operam através da exclusão, da construção discursiva de uma exterioridade constitutiva e da produção de sujeitos marginalizados, na superfície exilados do universo simbólico ou do representável.
As pessoas perguntam em que linha teorica eu acredito,defendo ou sigo.Não sei ,so sei que na faculdade passei a gostar dos estudos culturais mais especificamente de Stuar Hall e gosto de seus trabalhos – como os seus estudos sobre preconceito racial e mídia que são considerados muito influentes e fundadores dos contemporâneos estudos culturais e afinal de contas “não existe um eu essencial, unitário - apenas o sujeito fragmentário e contraditório que me torno” (Hall, 2003: 188).
Stuart Hall concentra-se em uma discussão da problemática da formação da identidade e da subjetividade. Evocando, entre outros, Freud, Lacan, Althusser e Foucault, Stuart Hall faz a importante pergunta: por que acabamos preenchendo as posições-de-sujeito para as quais somos convocados A resposta de Hall é exemplar de sua habilidade em utilizar a teoria cultural e social contemporânea para realizar refinados e certeiros diagnósticos sobre a condição da sociedade e da cultura contemporâneas. Sua análise crítica de Foucault (a partir da p. 118) é muito relevante.
Hall salienta que está acontecendo uma desconstrução das visões sobre a identidade em diversas disciplinas, as quais põem em crise a noção de uma identidade interal, originária e unificada. O viés desconstrutivista põe alguns conceitos-chave “sob rasura’. O sinal de “rasura” (X) indica que eles não servem mais – não são mais “bons para pensar” – em sua forma original, não-reconstruída.
Um conceito-chave é o de “agência”, que expressa a identificação como uma construção, como um processo nunca terminado, sempre “em processo”. A identificação é, portanto, um processo de articulação. Há sempre “demasiado” ou “muito pouco”, mas nunca um ajuste total. Mas o conceito principal é o de identidade, que não é, em Stuart Hall, uma noção essencialista, mas um conceito estratégico e posicional, ou seja, as identidades não são jamais unas.
Em suma, as identidades operam através da exclusão, da construção discursiva de uma exterioridade constitutiva e da produção de sujeitos marginalizados, na superfície exilados do universo simbólico ou do representável.
As pessoas perguntam em que linha teorica eu acredito,defendo ou sigo.Não sei ,so sei que na faculdade passei a gostar dos estudos culturais mais especificamente de Stuar Hall e gosto de seus trabalhos – como os seus estudos sobre preconceito racial e mídia que são considerados muito influentes e fundadores dos contemporâneos estudos culturais e afinal de contas “não existe um eu essencial, unitário - apenas o sujeito fragmentário e contraditório que me torno” (Hall, 2003: 188).
quarta-feira, 4 de agosto de 2010
Homem de Cor?
Escrito por uma criança africana.....
Pensamento lógico surpreendente!
Quando nasci, era Preto;
Quando cresci, era Preto;
Quando pego sol, fico Preto;
Quando sinto frio, continuo Preto;
Quando estou assustado, também fico Preto;
Quando estou doente, Preto;
E, quando eu morrer, continuarei Preto!
E você, cara Branco;
Quando nasce, você é rosa;
Quando cresce, você é branco;
Quando você pega sol, fica vermelho;
Quando sente frio, você fica roxo;
Quando você se assusta fica amarelo;
Quando está doente, fica verde;
Quando você morrer, você ficará cinzento .
E vem me chamar de Homem de Cor?
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade em que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
(Fernando Pessoa)
Pensamento lógico surpreendente!
Quando nasci, era Preto;
Quando cresci, era Preto;
Quando pego sol, fico Preto;
Quando sinto frio, continuo Preto;
Quando estou assustado, também fico Preto;
Quando estou doente, Preto;
E, quando eu morrer, continuarei Preto!
E você, cara Branco;
Quando nasce, você é rosa;
Quando cresce, você é branco;
Quando você pega sol, fica vermelho;
Quando sente frio, você fica roxo;
Quando você se assusta fica amarelo;
Quando está doente, fica verde;
Quando você morrer, você ficará cinzento .
E vem me chamar de Homem de Cor?
"O valor das coisas não está no tempo que elas duram, mas na intensidade em que elas acontecem. Por isso existem momentos inesquecíveis, coisas inexplicáveis e pessoas incomparáveis."
(Fernando Pessoa)
quinta-feira, 29 de julho de 2010
Projeto - Contação de histórias para Jardim



Podemos utilizar os seguintes livros :
Menina bonita dos laços de fitas de Ruth Rocha
Tanto,tanto de Trish Cooke
ilustrações de Helen Oxenbury
Cabelo ruim? de Neusa Baptista Pinto
Objetivo:
- Inserir a criança ao mundo da linguagem oral;
- Estimular a audição;
- Estimular a fala;
- Estimular a oralidade a partir daquilo que a criança escuta e reproduzir acrescentando seu próprio vocabulário;
Estratégia:
- Fantoches confeccionados em colher de pau,em meias, de feltro,tnt,entre outros;
- Cenário ( confeccionados com papelão ) não especificamente de uma única história,mas decorado de maneira que chame a atenção das crianças pela diversidade de desenhos e cores;
- imagens de histórias variadas,para explorar a oralidade das crianças.
- Máscaras dos personagens de cada história.
- Uma caixa cheia de objetos onde o professor,retire os mesmos e vá desenvolvendo a história com a participação das crianças.
- Tapete de histórias;
- Pedir a um Pai/mãe/responsável para serem o contador do dia (não esquecer de providenciar o bilhete comunicando-os do projeto,e os colocando a par de que sua participação pode ser feita assim que dispuserem de tempo ).Tambem elabore um calendário de participação e permita que o responsável assinale o dia que lhe seja favorável.
Produto final:
- Criar,com as crianças o livro de pano da sala,com ilustrações feitas pelas crianças onde as mesmas poderão utilizar tinta para tecido.
- A capa pode ser a mãozinha ou os pezinhos da criança;
- Criar um álbum de fotos com a participação dos pais,para lembrança de final de ano,onde no computador você pode colocar molduras,fundos,etc.E postar neste blog o seu trabalho.Estou a disposição.
segunda-feira, 26 de julho de 2010
Feliz dia da vovó
terça-feira, 22 de junho de 2010
Educação e a religião de matriz africana
Escutei recentemente de uma colega professora o seguinte comentário: Qual a importância de trazer questões sobre a religião de matriz africana para sala de aula?
Então resolvi devolver a ela pergunta da seguinte forma qual a importância de trazer questões relacionadas às religiões evangélicas e católicas para sala de aula?
Ela não soube me responder apenas me “catequizou” dizendo que Deus não sacrificava animais, não pedia oferendas entre outros.
Mas eu não podia perder esta oportunidade de lembrá-la que o primeiro sacrifício feito por um homem de um animal relatado na Bíblia foi aquele que Abel fez oferecendo a Deus os primogênitos das suas ovelhas. E nota que o SENHOR atentou para o sacrifício do animal em contraste à Sua rejeição da oferta de Caim que lhe ofereceu sua colheita. Também a lembrei que Deus pediu a Abraão seu filho Isaque em sacrifício e Abraão ,por sua vez,não negou o pedido a Deus que,contudo poupou o único filho de Abraão e aceitou em troca um cordeiro.
No Novo Testamento, principalmente no Evangelho de João, onde João Baptista diz a Jesus: "Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo" (João, 1:29). Os hebreus tinham o costume de matar um cordeiro em sacrifício a Deus, para remissão dos pecados. O sacrifício de animais (ou mesmo de pessoas) era freqüente entre vários grupos étnicos, em várias partes do mundo.
Então não me venham dizer a religião de matriz africana é algo demoníaco, ela é única, verdadeira. Não me venham com a desculpa de preservar o meio ambiente podar a nossa cultura religiosa que deve ser conhecida e reconhecida também no espaço escolar.
Agora se minha colega compreendeu a mensagem eu não sei, mas que ficou sem palavras acreditem ficou.
Então resolvi devolver a ela pergunta da seguinte forma qual a importância de trazer questões relacionadas às religiões evangélicas e católicas para sala de aula?
Ela não soube me responder apenas me “catequizou” dizendo que Deus não sacrificava animais, não pedia oferendas entre outros.
Mas eu não podia perder esta oportunidade de lembrá-la que o primeiro sacrifício feito por um homem de um animal relatado na Bíblia foi aquele que Abel fez oferecendo a Deus os primogênitos das suas ovelhas. E nota que o SENHOR atentou para o sacrifício do animal em contraste à Sua rejeição da oferta de Caim que lhe ofereceu sua colheita. Também a lembrei que Deus pediu a Abraão seu filho Isaque em sacrifício e Abraão ,por sua vez,não negou o pedido a Deus que,contudo poupou o único filho de Abraão e aceitou em troca um cordeiro.
No Novo Testamento, principalmente no Evangelho de João, onde João Baptista diz a Jesus: "Eis o Cordeiro de Deus, Aquele que tira o pecado do mundo" (João, 1:29). Os hebreus tinham o costume de matar um cordeiro em sacrifício a Deus, para remissão dos pecados. O sacrifício de animais (ou mesmo de pessoas) era freqüente entre vários grupos étnicos, em várias partes do mundo.
Então não me venham dizer a religião de matriz africana é algo demoníaco, ela é única, verdadeira. Não me venham com a desculpa de preservar o meio ambiente podar a nossa cultura religiosa que deve ser conhecida e reconhecida também no espaço escolar.
Agora se minha colega compreendeu a mensagem eu não sei, mas que ficou sem palavras acreditem ficou.
terça-feira, 8 de junho de 2010
Copa 2010 na Africa
Nem tudo é festa.Vamos conversar com nossos alunos sobre:cultura,saude,segurança e religião neste continente.Eles irão perceber que quando terminar a copa ninguem mais estará preocupado com os africanos.Simplismente todos esquecerão.Não podemos permitir que isto aconteça ,vamos trabalhar juntos na sala de aula.

África do Sul em sala de aula
Para podermos perceber e desconstruir os discursos dos dominantes,recomendo o filme Sarafina - o som da liberdade, que me serviu como fonte de pesquisa da história e cultura africana.Este filme traz uma leitura crítica da mídia, como metodologia de ensino na formação de professores. Algumas cenas deste filme sobre um determinado povo negro sul africano, subjugado pelos colonizadores holandeses e ingleses, contém imagens que nos permite extrair uma análise sobre o racismo legalizado. A partir desta narrativa, podemos analisar os discursos que sustentam o preconceito racial em nossa sociedade.Eu recomendo ,gostei muito e espero que aproveitem a sugestão.
Projeto e tempo de bola
SÉRIE – Jardim I
JUSTIFICATIVA:
Para explorar, descobrir e apreender a realidade, a criança se utiliza das brincadeiras e do faz-de-conta. Brincar é, para a criança, fruto de autodescoberta, prazer e crescimento.
OBJETIVO GERAL:
Ajudar o aluno a perceber-se, perceber o outro (professores e colegas) e perceber-se como membro de um grupo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Vivenciar situações lúdicas que possibilitem a expressão do prazer, de conflito, de frustração, negociação e aprendizagem.
• Aprender novas brincadeiras.
• Iniciar atividades de grupo através de brincadeiras.
DESENVOLVIMENTO:
Atividade 01
A bola é um brinquedo muito querido pelas crianças de qualquer idade, por isso ela foi privilegiada neste projeto; além disso, trabalhamos a coordenação motora.
Atividade 02
No primeiro momento todos os alunos ganharam uma bola para brincarem livremente no pátio da escola.
Atividade 03
Os alunos formaram um círculo, sentados no chão. Conversamos sobre vários tipos, tamanhos e texturas das bolas que havia no colégio.
Atividade 04
Ao som de uma música, fizemos uma roda e cada duas crianças ganharam uma bola para dançar, equilibrando-a na testa, na barriga e no bumbum.
Atividade 05
Conversamos sobre o que é esporte, quais os esportes que conhecemos, quais os esportes que utilizam a bola.
Escolhemos o jogo de futebol para brincar.dividimos a turma em equipes e os dois times escolheram o nome Brasil para representar o grupo.
Atividade 06
Com as bolas que confeccionamos de meia-fina, fizemos brincadeiras como boliche, tiro-ao-alvo, e bola-ao-cesto.
Atividade 07
Cada criança ganhou um balão a gás para brincar livremente na sala. Após, amarramos o crachá na corda do balão para fazer a chamada. Foi muito divertido.
Atividade 08
Com um arco de bambolê fizemos o jogo de basquete.
Atividade 09
Pesquisamos em jornais e revistas figuras sobre bola;
Desenhos
Atividades com argila
Bolas de papel amassado
Técnicas de arte com pecas etc.
AVALIAÇÃO:
Percebemos que as relações grupais neste projeto foram amplamente difundidas, estimulando a afetividade e a partilha. A atividade mais repetida e apreciada pelas crianças foi aquela para equilibrar a bola numa parte do corpo. Essa experiência foi gratificante para as crianças e nós, professoras, pois além de auxiliar no desenvolvimento motor, estimulou e desafiou os alunos a superarem obstáculos com grande alegria
Sugestões de Atividades utilizando o site www.aprendebrasil.com.br para a
JUSTIFICATIVA:
Para explorar, descobrir e apreender a realidade, a criança se utiliza das brincadeiras e do faz-de-conta. Brincar é, para a criança, fruto de autodescoberta, prazer e crescimento.
OBJETIVO GERAL:
Ajudar o aluno a perceber-se, perceber o outro (professores e colegas) e perceber-se como membro de um grupo.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS:
• Vivenciar situações lúdicas que possibilitem a expressão do prazer, de conflito, de frustração, negociação e aprendizagem.
• Aprender novas brincadeiras.
• Iniciar atividades de grupo através de brincadeiras.
DESENVOLVIMENTO:
Atividade 01
A bola é um brinquedo muito querido pelas crianças de qualquer idade, por isso ela foi privilegiada neste projeto; além disso, trabalhamos a coordenação motora.
Atividade 02
No primeiro momento todos os alunos ganharam uma bola para brincarem livremente no pátio da escola.
Atividade 03
Os alunos formaram um círculo, sentados no chão. Conversamos sobre vários tipos, tamanhos e texturas das bolas que havia no colégio.
Atividade 04
Ao som de uma música, fizemos uma roda e cada duas crianças ganharam uma bola para dançar, equilibrando-a na testa, na barriga e no bumbum.
Atividade 05
Conversamos sobre o que é esporte, quais os esportes que conhecemos, quais os esportes que utilizam a bola.
Escolhemos o jogo de futebol para brincar.dividimos a turma em equipes e os dois times escolheram o nome Brasil para representar o grupo.
Atividade 06
Com as bolas que confeccionamos de meia-fina, fizemos brincadeiras como boliche, tiro-ao-alvo, e bola-ao-cesto.
Atividade 07
Cada criança ganhou um balão a gás para brincar livremente na sala. Após, amarramos o crachá na corda do balão para fazer a chamada. Foi muito divertido.
Atividade 08
Com um arco de bambolê fizemos o jogo de basquete.
Atividade 09
Pesquisamos em jornais e revistas figuras sobre bola;
Desenhos
Atividades com argila
Bolas de papel amassado
Técnicas de arte com pecas etc.
AVALIAÇÃO:
Percebemos que as relações grupais neste projeto foram amplamente difundidas, estimulando a afetividade e a partilha. A atividade mais repetida e apreciada pelas crianças foi aquela para equilibrar a bola numa parte do corpo. Essa experiência foi gratificante para as crianças e nós, professoras, pois além de auxiliar no desenvolvimento motor, estimulou e desafiou os alunos a superarem obstáculos com grande alegria
Sugestões de Atividades utilizando o site www.aprendebrasil.com.br para a
Assinar:
Postagens (Atom)
Postagens populares
Sou filha de oxum


Vamos cuidar do nosso planeta
